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Rev. odontol. UNESP (Online) ; 44(6): 345-350, tab
Article in Portuguese | LILACS, BBO | ID: lil-764660

ABSTRACT

Objetivo: Caracterizar os pacientes atendidos e os procedimentos realizados no Serviço de Atendimento a Pacientes com Necessidades Especiais da Faculdade de Odontologia de Araraquara (FOAr) - UNESP. Metodologia: A partir dos prontuários odontológicos dos pacientes atendidos em nível ambulatorial entre 2007 e 2013, foram obtidas informações em relação a idade no início do tratamento, tipo de deficiência, medicamentos usados, número de sessões de atendimento e número e tipo de procedimentos odontológicos realizados. Resultado: Dos 232 prontuários analisados, observou-se que mais da metade dos pacientes (56,0%) apresentava deficiência mental, paralisia cerebral ou anomalias congênitas determinadas por agentes infecciosos, com deficiência mental associada. Entre as anomalias congênitas, a mais prevalente foi a Síndrome de Down (9,9%). Apenas 20% dos pacientes iniciaram o tratamento antes dos dez anos de idade e 62,0% faziam uso de anticonvulsivantes, antipsicóticos, ansiolíticos, antiepilépticos e antidepressivos. Foram realizados 4.506 procedimentos odontológicos, sendo 37,6% preventivos e 62,4% curativos (Restauradores, 28,0%; Periodontais, 13,9%; Endodônticos, 9,7%; Cirúrgicos, 9,1%; Protéticos, 1,7%). Observou-se também que, para a maior parte dos pacientes (63%), foram necessárias até dez sessões para a realização do tratamento. Conclusão: Os pacientes que procuraram tratamento odontológico no Serviço de Atendimento a Pacientes com Necessidades Especiais da FOAr apresentavam, na sua maioria, deficiências com envolvimento neurológico. Apesar de esse serviço priorizar os procedimentos preventivos, a maior parte dos procedimentos executados foi curativa, o que está diretamente relacionado com a procura tardia pelo tratamento odontológico.


Objective: To characterize the patients and dental procedures performed in Service to Patients with Special Needs of Araraquara School of Dentistry (FOAr) - UNESP. Methodology: From the dental records of patients treated at outpatient basis between 2007 and 2013, information regarding age at the beginning of treatment, type of disability, controlled medications used, number of dental sessions, and number and type of dental procedures performed was obtained. Result: Of the 232 records analyzed, more than half of the patients (56.0%) had mental retardation, cerebral palsy or congenital abnormalities caused by infectious agents associated with mental retardation. Among the congenital abnormalities, the most prevalent was the Down syndrome (9.9%). Only 20% of patients started treatment before the age of ten and 62.0% used anticonvulsants, antipsychotics, anxiolytics, antidepressants and antiepileptics. A total of 4,506 dental procedures were performed, 37.6% were preventive procedures and 62.4% curative procedures (restorative, 28.0%; periodontal, 13.9%; endodontic, 9.7%; surgical, 9.1%, and prosthetic 1.7%). Also was observed that for most patients (63%) up to 10 sessions were required for the completion of treatment. Conclusion: Most patients with special needs who sought dental treatment at FOAr presented neurological involvement. Despite this service prioritize preventive procedures; most of the procedures carried out were curative, fact directly linked to late search for the dental treatment.


Subject(s)
Oral Hygiene , Medical Records , Disabled Persons , Dental Care for Disabled , Dental Caries , Drug Utilization , Congenital Abnormalities , Cerebral Palsy , Down Syndrome , Intellectual Disability
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